"Soprava um sudoeste em Copacabana quando o delegado Espinosa saiu para
se encontrar com o homem que lhe fizera o estranho pedido: investigar um
assassinato que ainda não tinha sido cometido e cujo assassino seria
ele próprio. Mais estranho ainda: o homem ignorava o motivo do crime,
como seria cometido e quem seria a vítima. Que motivos teria o
investigador para levar a sério um caso que mais parecia assunto de
psiquiatra do que de delegado de polícia? Pouco a pouco, entretanto, ele
vai se enredando numa trama assombrada por conflitos psicológicos e
assassinos em potencial. À medida que o tempo muda e ao sabor do vento
sudoeste - prenúncio de perturbações de todo tipo -, o que de início se
apresentava como delírio persecutório acabará assumindo feições brutais,
num desafio à inteligência do titular da 12.a DP do Rio de Janeiro. Vento sudoeste, 1999, é o terceiro romance policial do psicanalista Luiz Alfredo García-Roza.
O detetive Espinosa também é o protagonista dos dois anteriores, O silêncio da chuva e Achados e perdidos. Fonte: Companhia das Letras.
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