O escritor cria, nessa coletânea de contos, situações das mais enredadas, em que se envolve a
sagacidade policial para descobrir os autores dos mais enredados crimes. Segundo a crítica, o autor seria o melhor escritor brasileiro dentro
da literatura do gênero policial. (...) Não aceitando a tese de alguns derrotistas que tal tipo de narrações não
podia jamais encontrar ambiente nas letras aborígenes. Luiz Lopes
Coelho tem provado o contrário com seu magnífico talento. No Brasil,
também, com as próprias cores de nosso nacionalismo se pode dar
esplêndida nuança a essa faceta palpitante da literatura. Para isso,
dentro da marcha dos acontecimentos policiais, fugindo aos casos mais
rotineiros e também nisso empenhando a sua brilhante imaginação, o
notável escritor paulista foi buscar elementos que o consagraram como
verdadeiro mestre no assunto.
Tanto O homem que matava quadros, 1961, como A morte no envelope são livros que
apontam as excelentes qualidades de Luiz Lopes Coelho no gênero a que
se vem dedicando desde sua estréia nas letras. O primeiro conto fala da morte
da encantadora Doraci, é de grande validade pelos pormenores que cercam o
mistério, desvendado no final de maneira quase abrupta. A narração
feita na primeira pessoa conduz os fatos para um desfecho inesperado.
Depois vem o "Grito de Horror no Abaeté", mostrando o fim trágico de um
marido enciumado e desesperado.
O melhor do livro está no terceiro conto, aquele que dá título ao livro.
Nele o autor deixa exposto todo o brilhantismo de seu talento.
O leitor também se empolgará com "A escultora cinzela a morte"
No quinto conto, mais uma vez, o célebre personagem que o autor criou
para figurar em suas histórias, o arguto delegado Dr. Leite, se vê às
voltas com um dos casos mais intrincados de quantos já passaram por suas
diligências, pois são três os suspeitos em torno de um misterioso
crime. Fonte: http://pt.shvoong.com/books/1768767-homem-que-matava-quadros/#ixzz1cdoGkOVe.
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